"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam."

(Auguste Rodin)



O Coletânea do Saber, tendo consciência da importância das artes na nossa cultura, traz para este espaço dois amigos artistas para nos ajudar a ampliar nossos conhecimentos:
Joaquim Marques / Portugal
Nídia Vargas Potsch / Brasil

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Apresentação

Eu sempre digo que temos que ter urgência com a criatividade.

Conviver com o belo, com o encantamento, aprender a ver o mundo com os olhos da arte nos faz viver um mundo melhor.

Neste espaço, vamos mostrar a vocês, leitores e amigos, um pouquinho da historia da arte e para isto contamos com a gentil participação do poeta Joaquim Marques que além da poesia, faz artesanato, pinta quadros, fez teatro e arrisca um pouco de musica em seu teclado eletrônico. Por isso tudo é que o poeta tornou-se Amigo da Escola aqui no Brasil onde contribui com a nossa cultura e aprendizagem, interagindo com as crianças e com os professores.
Augusta Schimidt



Falando de Arte

E a arte se faz necessária, pois é uma linguagem que mostra o que há de mais natural no homem que sempre teve a necessidade de representar. Representar suas tristezas, angústias, alegrias.
Através da arte, podemos perceber que o homem pré-histórico e o homem pós – moderno não estão assim tão distantes como o tempo nos faz pensar.
Desde os tempos de Platão o teatro vem sendo abordado com a intenção de educar.
Historicamente, atividades de expressão dramática eram estudadas e centradas com valores didáticos, ou seja, o teatro tido como formador da personalidade do homem. O teatro foi um importante instrumento educacional na medida em que difundia o conhecimento e representava, para o povo, o único prazer literário disponível na época de Platão e Aristóteles.

A história do Teatro Infantil no Brasil teve início com o Padre Anchieta e o Padre Manoel da Nóbrega, que o utilizavam como forma auxiliar, didática e pedagógica, de catequese. Foi a partir da década de 70 que o teatro-infantil passou a ser visto também como uma atividade artística. Assim, o teatro infantil passou a apresentar duas modalidades: o teatro com uma função pedagógica, e teatro como uma atividade artística.

São muitos os benéficios que essa arte traz para a nossa cultura, tanto que a exemplo de Portugal, algumas escolas já estão incluindo o teatro em sua grade de estudos o que é de extrema importância na educação, pois, traz benefícios tanto para alunos quanto professores Para os primeiros ajuda na evolução de várias áreas, como na coordenação, na criatividade, na memorização, no vocabulário e também na socialização. Ao professor ajuda-os a perceber traços de personalidade de cada aluno, como ele se comporta individualmente e em grupo, permitindo assim um melhor caminho para a adequação do seu trabalho pedagógico.
A criança , enquanto dramatiza , sonha e quando ela faz teatro tem a oportunidade de recriar sua própria realidade, aflorando sentimentos e emoções guardados.
Além disso, interage com o grupo, brinca, sorri, vive e interpreta personagens diversos, dando asas à imaginação e vivenciando ricas experiências com os demais.



Joaquim Marques fazendo teatro

Joaquim Marques fazendo teatro

A Arte se renova a cada obra, para no Futuro, contar a Sua História!"
“Para falarmos das Artes, precisamos ter em mente que cada Ramo do Saber tem sua linguagem própria.”

Linguagem é todo Sistema formado por Códigos que permite a Comunicação entre os Seres Humanos.

A Linguagem Artística pode ser:
Musica
Arte Visual
Fotográfica
Verbal
Áudio Visual
Dança
Teatro

Toda arte apreciada pelo olhar é conceituada como arte visual. Abrange a pintura, o desenho, a gravura, a fotografia, o cinema, a escultura, a arquitetura, web design, a moda, a decoração e o paisagismo. Lida com o caráter teórico e prático do estético, seja o estético do belo, do funcional ou do fazer pensar.
O Teatro é uma arte...

O Teatro é uma Arte...

O Teatro é uma Arte...

Joaquim Marques no Coliseu do Porto

O que é ARTE NAIF

Tela de Dalva Saudo

O desejo espontâneo de desenhar e pintar existe desde os primórdios da civilização humana, sendo o seu mais reconhecido exemplo as “pinturas rupestres”.
O termo Arte Naïf foi pela primeira vez utilizado, no virar do século XIX, para identificar a obra de Henri Rousseau, pintor autodidata admirado pela vanguarda artística dessa época, que incluía gênios como Picasso, Matisse e Paul Gauguin, entre outros.
Com esta gênese, a Arte Naïf começou a afirmar-se como uma corrente que aborda os contextos artísticos de modo espontâneo e com plena liberdade estética e de expressão e os seus seguidores definem-na hoje como “a arte livre de convenções”.
A Arte Naïf é concebida e produzida por artistas sem preparação acadêmica específica e sem a “obrigação” de terem de utilizar técnicas elaboradas e abordagens temáticas e cromáticas convencionais nos trabalhos que executam. Isto não significa que não estudem e aperfeiçoem de modo autodidático e experimental o desenvolvimento das suas obras, e não implica que a exigência de qualidade das mesmas seja inferior.
A capacidade artística é um dom inato no ser humano e não existem técnicas, regras ou dogmas que, quando ele realmente está presente, lhe possam atrofiar qualidade e retirar valor.
A Arte Naïf não se enquadra também na designação de Arte Popular, diferindo dela na medida em que se trata de um trabalho de criação individual que apresenta peças artísticas únicas e originais.
Caracteriza-se em termos gerais por uma aparente simplicidade e pela liberdade que o autor tem para relacionar ou desagregar, a seu belo prazer, determinados elementos considerados formais; a inexistência de perspectiva, a desregulação da composição, a irrealidade dos fatos ou a aplicação de paletas de cores chocantes. A Arte Naïf exprime ainda, de um modo geral, alegria, felicidade, espontaneidade e imaginários complexos, resultando, às vezes, todo este conjunto numa beleza aparentemente desequilibrada mas sempre muito sugestiva.
Alguns críticos afirmam que, contrastando com os “acadêmicos”, que pintam com o cérebro, os “ingênuos” pintam só com a alma. Esta parece ser a verdadeira essência do Naïf, claramente o estilo de quem já nasce com o dom de ser artista…